sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Enciclopédia da Vida

 A «Enciclopédia da Vida» («Encyclopedia of Life», EOL) é uma ambiciosa webpage, que funciona como uma base de dados de espécies, é feita através da colaboração em rede.


Catalogar todas as espécies que existem é um trabalho interminável. A vantagem da Internet é que permite estar sempre a actualizar um catálogo sempre incompleto mas que se quer cada vez mais rigoroso e sem falhas.

O sistema de classificação moderno, proposto pelo biólogo sueco Carlos Lineu, no século XVIII, impôs-se como o sistema mundial. Todas as classificações são compostas por dois termos latinos, o primeiro referindo-se ao género e o segundo à espécie, como por exemplo Felis catus, o gato doméstico.
Foi o biólogo Edward O. Wilson, da Universidade de Harvard, o primeiro a defender, em 2003, a necessidade de utilizar as novas tecnologias de comunicação para criar um catálogo virtual da vida.

A Fundação MacArthur e Fundação P. Sloan Foundation começaram, em 2007, a financiar este projecto, que conta com a colaboração de cientistas de diversas instituições e cidadão de todo o mundo.

Quando o projecto se apresentou contava com 30 mil páginas de informação. Agora, ascende às 700 mil, ou seja, uma terça parte de todas as espécies que se conhecem.

Não se sabe exactamente quantas espécies existem nem quantas foram já descritas. Nos catálogos actuais existem repetições e lacunas. Ainda assim, estima-se que sejam 1,9 milhões as espécies conhecidas. Entre elas, 1,2 milhões estão catalogadas, enquanto 700 mil, apesar de descritas, não estão catalogadas. As espécies ainda não descobertas podem ser, estimam os especialistas, 8,7 milhões.

A associação de 176 provedores de conteúdo que está por trás da EOL.org aspira construir que o sítio atinja mesmo as 1,9 milhões de páginas, uma por cada espécie conhecida.

A enciclopédia tem actualmente diversas potencialidades. O usuário consegue facilmente encontrar as espécies que lhe interessam, criar colecções pessoais com fotografias e informação, encontrar e coleccionar fotografias, vídeos e sons. Os utilizadores podem também partilhar comentários, conhecimentos e fazer perguntas entre eles.

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Fonte:Ciência Hoje

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