quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Análise crítica dos Programas Federais de Educação para Pessoas Jovens e Adultas


Nas últimas décadas pessoas jovens e adultos vêm se beneficiando quanto ao aceso à escolarização como também os profissionais em educação. Tudo isso devido a alguns programas federais que surgiram devido à exigência do meio por novas abordagens educativas para atendê-los de forma que supra a deficiência no processo de escolarização.
O Governo Federal, em 2005, criou o PROEJA com o intuito de integrar trabalho, ciência, técnica, tecnologia e humanismo científico, cultura político e profissional, como condições necessárias para o efetivo exercício da cidadania. O PROEJA busca conciliar a escolarização básica e a formação para o trabalho apoiando-se em três pressupostos: o jovem e adulto como trabalhador e cidadão; o trabalho com o principio educativo e a relação entre currículo, trabalho e sociedade. O PROEJA oferece Ensino Fundamental com qualificação profissional (EJA), Ensino Médio com qualificação Profissional (EJA) e Ensino Médio com Educação Profissional Técnica (EJA). O IFPB aderiu ao PROEJA com os cursos Técnico em Eventos, Agroindústria e Desenho de Construção Civil. É um programa inovador que se fundamenta nas propostas de Freire e que busca uma avaliação continua, mas ressalto aqui que ainda existem muitas barreiras a se vencer, como por exemplo, o despreparo de algumas instituições e dos professores.
Outro Programa criado pelo governo federal é o ProJovem que tem como eixo estrutural o desenvolvimento integral no âmbito da educação, do trabalho, da cultura e do acesso às tecnologias da informação. Surgiu para promover a inclusão social de jovens em situação de vulnerabilidade social. Em 2010 foi evidenciada a eficácia de sua ação pedagógica apesar de todas as dificuldades para alcançar as metas, decorrendo daí o ProJovem Integrado com as seguintes modalidades: ProJovem Adolescente, ProJovem Urbano, ProJovem Campo, ProJovem Trabalhador.
O ProJovem Urbano reconheceu os jovens como sujeitos de diretos e para tanto propõe a reinserção dos jovens de 18 a 29 anos no processo de escolarização, a identificação de oportunidades potenciais de trabalho e a Capacitação para o mundo do trabalho; a participação em ações coletivas de interesse público; a inclusão digital como instrumento de inserção produtiva e de comunicação; a ampliação de acesso dos jovens à cultura; tudo isso com o respaldo de um modelo curricular integrado como potencializador do conhecimento que concebe abordagens humanista, cognitivista e sociocultural. Os professores além de trabalhar a construção de conceitos básicos de sua área de conhecimento e as relações fundamentais com conceitos de outras áreas, promovem trabalho interdisciplinar e a integração de todas as ações curriculares através das sínteses interdisciplinares e do ensino de informática (SALGADO, 2009, p.56).
O ProJovem Campo visa uma política que fortaleça e amplie o acesso de jovens agricultores e familiares no ensino formal. Tem a escola como formadora de sujeitos articulados a um projeto de emancipação humana; na valorização dos diferentes saberes no processo educativo; na compreensão dos tempos e espaços de formação dos sujeitos educativos; na vinculação da escola à realidade dos alunos, entre outros.

 Jaqueline

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