Nas últimas décadas pessoas jovens e adultos vêm se
beneficiando quanto ao aceso à escolarização como também os profissionais em
educação. Tudo isso devido a alguns programas federais que surgiram devido à
exigência do meio por novas abordagens educativas para atendê-los de forma que
supra a deficiência no processo de escolarização.
O Governo Federal, em 2005, criou o PROEJA com o
intuito de integrar trabalho, ciência, técnica, tecnologia e humanismo
científico, cultura político e profissional, como condições necessárias para o
efetivo exercício da cidadania. O PROEJA busca conciliar a escolarização básica
e a formação para o trabalho apoiando-se em três pressupostos: o jovem e adulto
como trabalhador e cidadão; o trabalho com o principio educativo e a relação entre
currículo, trabalho e sociedade. O PROEJA oferece Ensino Fundamental com
qualificação profissional (EJA), Ensino Médio com qualificação Profissional
(EJA) e Ensino Médio com Educação Profissional Técnica (EJA). O IFPB aderiu ao PROEJA
com os cursos Técnico em Eventos, Agroindústria e Desenho de Construção Civil.
É um programa inovador que se fundamenta nas propostas de Freire e que busca
uma avaliação continua, mas ressalto aqui que ainda existem muitas barreiras a
se vencer, como por exemplo, o despreparo de algumas instituições e dos
professores.
Outro Programa criado pelo governo federal é o
ProJovem que tem como eixo estrutural o desenvolvimento integral no âmbito da educação,
do trabalho, da cultura e do acesso às tecnologias da informação. Surgiu para
promover a inclusão social de jovens em situação de vulnerabilidade social. Em
2010 foi evidenciada a eficácia de sua ação pedagógica apesar de todas as
dificuldades para alcançar as metas, decorrendo daí o ProJovem Integrado com as
seguintes modalidades: ProJovem Adolescente, ProJovem Urbano, ProJovem Campo,
ProJovem Trabalhador.
O ProJovem Urbano reconheceu os jovens como sujeitos
de diretos e para tanto propõe a reinserção dos jovens de 18 a 29 anos no
processo de escolarização, a identificação de oportunidades potenciais de
trabalho e a Capacitação para o mundo do trabalho; a participação em ações coletivas
de interesse público; a inclusão digital como instrumento de inserção produtiva
e de comunicação; a ampliação de acesso dos jovens à cultura; tudo isso com o
respaldo de um modelo curricular integrado como potencializador do conhecimento
que concebe abordagens humanista, cognitivista e sociocultural. Os professores
além de trabalhar a construção de conceitos básicos de sua área de conhecimento
e as relações fundamentais com conceitos de outras áreas, promovem trabalho
interdisciplinar e a integração de todas as ações curriculares através das
sínteses interdisciplinares e do ensino de informática (SALGADO, 2009, p.56).
O ProJovem Campo visa uma política que fortaleça e
amplie o acesso de jovens agricultores e familiares no ensino formal. Tem a
escola como formadora de sujeitos articulados a um projeto de emancipação
humana; na valorização dos diferentes saberes no processo educativo; na
compreensão dos tempos e espaços de formação dos sujeitos educativos; na
vinculação da escola à realidade dos alunos, entre outros.
Jaqueline