quarta-feira, 20 de julho de 2016
Antibiótico Veterinário consegue bloquear a replicação do vírus Zika
Um novo estudo feito por cientistas americanos mostra como o vírus
zika passa da mulher grávida para o feto. Os pesquisadores também
identificaram uma droga que pode bloquear a entrada do vírus no
organismo do feto em desenvolvimento.
De acordo com os autores, há duas vias para que o vírus chegue ao
feto: pelas células da placenta, durante o primeiro trimestre de
gravidez, e pelo saco amniótico - a membrana que envolve o bebê e o
líquido amniótico -, durante o segundo trimestre.
Em um estudo feito em laboratório com tecidos humanos, os
pesquisadores mostraram que um antigo antibiótico veterinário, chamado
Duramycin, consegue bloquear a replicação do vírus em células que o
transmitem nas duas vias de infecção. O Duramycin é um antibiótico
produzido por bactérias para destruir outras bactérias. Seu uso é comum
em animais e em testes clínicos para pessoas com fibrose cística.
Estudos recentes têm mostrado, em experimentos de culturas de células,
que ele também é eficaz contra flavivírus, como os vírus da zika, da
dengue e da febre Oeste do Nilo, e contra filovírus, como o vírus Ebola.
A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade da Califórnia
em São Francisco (UCSF) e da Universidade de Califórnia em Berkeley
(UCB) - ambas nos Estados Unidos - e publicada nesta segunda-feira, 18,
na revista científica Cell Host & Microbe.
“Muito poucos vírus atingem o feto durante a gravidez e causam
defeitos congênitos. Compreender como alguns vírus são capazes de fazer
isso é uma questão muito relevante e pode ser a mais importante para
pensarmos em maneiras de proteger o feto quando a mãe é infectada”,
disse uma das autoras da pesquisa, a virologista Lenore Pereira, da
UCSF.
"Nosso artigo mostra que o Duramycin bloqueia com eficiência a
infecção de inúmeros tipos de células da placenta por linhagens do vírus
zika isolados recentemente da epidemia que ocorre na América Latina,
onde a infecção durante a gravidez tem sido associada à microcefalia e
outros defeitos congênitos”, disse outra das autoras, a infectologista
Eva Harris, da Escola de Saúde Pública da UCB.
“Isso indica que o Duramycin ou drogas semelhantes podem reduzir com
eficiência a transmissão do vírus da zika da mãe para o feto, por meio
das duas rotas potenciais, impedindo os defeitos congênitos associados”,
disse Eva.
Segundo os autores do estudo, o vírus infecta diferentes tipos de
células de dentro e de fora da placenta, incluindo as membranas fetais.
Eles descobriram que as células epiteliais da membrana amniótica que
envolve o feto são particularmente suscetíveis à infecção por zika.
“Isso sugere que essas células têm um papel considerável na mediação
da transmissão para o feto e reforça a hipótese de que a transmissão
poderia ocorrer por meio dessas membranas, independentemente da
placenta, mesmo no meio e no fim da gestação”, disse Lenore.
Segundo ela, os defeitos congênitos mais severos associados à
infecção por zika - como a microcefalia - parecem ocorrer quando uma
mulher é infectada no primeiro e no segundo trimestres. “Mas pode haver
uma gama de outros defeitos congênitos menos graves, mas ainda assim
sérios, quando uma mulher é infectada no fim da gravidez”, disse.
O virus da zika também utiliza receptores que foram encontrados em
várias células da placenta. No entanto, os cientistas encontraram só um,
chamado TIM1, que é fortemente expresso em tipos de células da placenta
durante a gestação.
O receptor TIM1 se liga à fosfatidiletanolamina (PE), uma membrana de
lipídios presente na parte externa do vírus da zika e também nos vírus
da dengue, da febre o oeste do Nilo e do Ebola. A molécula de Duramycin
se liga ao PE no envelope do vírus e, ao fazer isso, impede que o vírus
se conecte ao receptor TIM1 para entrar nas células.
Os cientistas descobriram que o Duramycin bloqueia a infecção de
todos os tipos de células da placenta e da membrana fetal que foram
testados. Além disso, a infecção foi substancialmente bloqueada com
concentrações relativamente baixas da droga.
Todas as informações foram retiradas da Gazeta do Povo.
sexta-feira, 15 de julho de 2016
10 Motivos Para Começar A Pedalar
Andar
de bike emagrece, tonifica as pernas, melhora o fôlego, alivia o stress e deixa
a gente feliz. O melhor é que, além de fazer bem para o corpo e para a cabeça,
preserva o meio ambiente e garante um futuro melhor. Então, força no pedal: use
a bicicleta como meio de transporte alternativo e descubra um jeito delicioso
de entrar em forma e salvar o planeta.
Se
você ainda não sabe se deve ou não encarar o mundo de bicicleta, nós damos aqui
10 razões pra você tomar a decisão de uma vez por todas!
- O custo de uma boa bicicleta é 30 vezes inferior ao de um carro médio e ela minimiza a parte do orçamento familiar dedicado ao carro;
- Seu planeta agradece: A magrela é um veículo movido pela força do condutor, sem precisar de nenhum outro combustível. Assim, a bicicleta não emite gases poluentes na atmosfera que causam o efeito estufa e o aquecimento global;
- Tira você do trânsito e poupa o tempo: Pedalar distâncias "percorríveis" em até 30 minutos - sem grandes inclinações e em percursos mais ou menos planos - é mais rápido e prático do que ir de ônibus ou automóvel. Além disso, a utilização deste meio de transporte permite fugir aos engarrafamentos e reduz o tempo das deslocamento. Caso ainda não dê para fugir, só o fato de fazer uma atividade física enquanto vai ao trabalho já diminui sua irritação nas ruas. Mas é preciso ficar atento às normas de segurança para circular no meio do trânsito;
- Promove um bom estado de saúde e, por consequência, diminui a necessidade de recorrer a medicamentos;
- Emagrece: Combinadas a uma dieta saudável e com baixas calorias, as pedaladas auxiliam na perda de peso, no controle de peso, além de favorecer o emagrecimento, reduzindo a gordura corporal. A cada hora pedalando gasta-se, em média, cerca de 500 calorias, por isso, andar de bike é uma das melhores opções para quem quer emagrecer;
- Alivia o estresse: como qualquer outro exercício, pedalar estimula a produção de endorfina, neurotransmissor que dá a sensação de bem-estar. Ou seja: ao final de uma boa pedalada, você vai estar menos estressado e sentindo-se muito bem;
- Previne doenças, aliás, muitas doenças hoje são provenientes do sedentarismo o que pode ser evitado com a prática regular de exercícios. A bicicleta estimula o sistema cardio-pulmonar como também o muscular prevenindo o aparecimento de várias doenças tais como diabetes, infarto agudo do miocárdio, AVC, dentre outras;
- Do ponto de vista de transporte público: Fazer ciclovias é muito mais barato do que qualquer outro tipo de transporte. Moramos em um país tropical e podemos andar de bicicleta o ano todo, porém temos poucas opções seguras de utilizá-la com baixo risco. Alguns países que possuem um clima frio aproveitam ao máximo os 3 meses de sol;
- Facilita conhecer a cidade: Preso dentro do carro, você nem imagina quanta coisa bacana é possível encontrar nas ruas e avenidas da região onde mora. Sentada na bicicleta, além de sentir aquele vento gostoso no rosto, que dá sensação de liberdade, seu campo de visão se amplia e você consegue visualizar melhor o ambiente;
- Diversão: andar de bicicleta ainda é uma boa maneira de conhecer pessoas novas ou passar mais tempo com quem você gosta fazendo algo divertido e muito saudável. A prática, contudo, não é recomendada para pessoas com problemas no joelho. Se esse for o seu caso, procure um ortopedista primeiro.
Agora
que você conhece todos esses benefícios, é hora de pedalar! Comece a ter esse
hábito e veja como sua saúde ira mudar. Só não se esqueça de fazer um
alongamento antes de começar a atividade, utilizar equipamentos de segurança e
buscar acompanhamento médico.
Jovem utiliza garrafas PET para levar luz a comunidades de baixa renda
Durante
um intercâmbio em Nairóbi, no Quênia, o brasiliense Vitor Belota Gomes,
de 17 anos, notou que muitas casas e escolas não tinham energia
elétrica: algumas salas eram tão escuras que as crianças não conseguiam
ver as próprias mãos.
Ao
pesquisar sobre soluções de iluminação de baixo custo, ele conheceu o
trabalho da ONG Liter of Light, que monta lâmpadas com garrafas PET.
As
garrafas são enchidas com água e alvejante. Colocadas nos telhados das
casas, elas ficam expostas à incidência dos raios solares que, pelo
processo de refração da luz na água, conseguem iluminar o ambiente.
Cada
garrafa fornece a mesma quantidade de luz que uma lâmpada de 55 watts,
com a vantagem de não emitir gás carbono. A solução foi criada pelo
brasileiro Alfredo Moser durante o apagão de 2011 e foi copiada por
vários países.
Vitor voltou do intercâmbio com a ideia de disseminar a técnica no Brasil. Ele criou a ONG Litro de Luz, encontrando certa dificuldade no iníco. “Diziam: ‘quem é esse playboy que quer subir no meu telhado e instalar uma garrafa?”, conta.
Ele conta que a maior reclamação dos moradores era a falta
de iluminação nas ruas e não nas casas. O foco da ONG passou a ser o
desenvolvimento de soluções para esse fim.
Uma deles é o poste de PVC acoplado a uma placa fotovoltaica que
carrega uma bateria com capacidade para armazenar até 32 horas de
energia e acende pequenas lâmpadas de led dentro das garrafas. O sistema
já foi instalado em comunidades do Rio de Janeiro, de São Paulo,
Brasília e de Florianópolis.
A próxima cidade que vai receber o
projeto de iluminação sustentável é Caapiranga, município de 12 mil
habitantes no Amazonas. “Vamos entrar na Amazônia com projeto de longo
prazo. É a região mais carente de energia, onde muitos dependem de
geradores a diesel que só funcionam algumas horas por dia”, diz.
Fonte: Razões Para Acreditar, com informações da Folha de S.Paulo)
domingo, 10 de julho de 2016
Aprenda a fazer sabão com óleo de cozinha usado
Essa receita de sabão é de alta qualidade, livre de química nociva e
mais amigável ao meio ambiente.
Você já deve saber que o óleo de cozinha
usado não pode ser despejado na pia (causa entupimento) e nem
descartado de forma incorreta.
É bem provável que alguém já tenha te contado alguma história sobre a
possibilidade de fazer sabão com óleo usado, mas você já tentou realizar
a experiência?
Existem inúmeras receitas de sabão caseiro espalhadas pela internet, mas estudos realizados comprovaram que a maioria utiliza soda cáustica em excesso e isso é extremamente perigoso devido a alguns motivos:
•
A substância é prejudicial à saúde devido às suas propriedades
corrosivas e desidratantes, sendo muito agressiva à pele, que fica
ressecada, pode apresentar rachaduras e até hipersensibilidade e
inflamações;
• Ela prejudica também o meio ambiente, pois aumenta muito o pH do
esgoto doméstico que, dependendo da sua destinação, vai desequilibrar o
pH dos rios e lagos, interferindo em todo o ecossistema;
• O excesso de soda pode destruir os tecidos e roupas durante a lavagem, diminuindo sua vida útil;
Mas se a soda é tão nociva, por que a utilizamos no processo de produção do sabão caseiro?
O caráter prejudicial da soda cáustica está no contato com a pele e
olhos, e no uso ou descarte direto no meio ambiente ou esgoto. Porém, ao
utilizá-la para fazer o sabão, sua reação com o óleo de cozinha vai
transformar esses dois ingredientes em outros produtos, que são o
próprio sabão e a glicerina. Se você tiver o cuidado de usar as
quantidades necessárias descritas na receita a seguir, não haverá
excesso de nenhum ingrediente no produto final. Dessa forma, a receita
de sabão produzirá o menor impacto ambiental possível, porque embora o
sabão seja biodegradável, ou seja, é decomposto por micro-organismos
presentes na natureza, não significa que não tenha impacto ambiental, e o
que buscamos aqui é ter uma pegada mais leve, com o menor impacto
possível ao meio ambiente, já que precisamos do sabão para as nossas
necessidades diárias de limpeza.
A equipe eCycle
pesquisou e testou algumas receitas, tomando todo o cuidado para chegar
numa fórmula final que contivesse somente as quantidades estritamente
necessárias de cada componente. Assim, seria possível atingir um produto
final com boa qualidade e com o pH mais próximo possível da
neutralidade. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina que o pH máximo dos sabões deve ser até 11,5, mas muitas das receitas estudadas apresentaram pH bem superior a esse.
A
fórmula apresentada abaixo foi a que apresentou melhor resultado. É
extremamente importante usar as proporções descritas a seguir.
Para você
fazer o seu próprio sabão em barra, os ingredientes e os materiais
necessários são:
Ingredientes
- 1 quilo de óleo de cozinha usado;
- 140 mililitros de água;
- 135 gramas de soda cáustica em escamas (concentração superior a 95%);
- 25 mililitros de álcool (opcional).
Extras (opcionais)
- 30 gramas de aromatizantes (preferencialmente óleos essenciais sem parabenos e ftalatos na composição).
- 10 gramas de conservante alecrim em pó .
Materiais
- Recipientes para o molde do sabão (formas específicas, bandejas de plástico ou embalagens longa vida);
- 1 colher de pau;
- 1 par de luvas para lavar louças;
- 1 máscara descartável;
- óculos de proteção;
- 1 balde grande;
- 1 recipiente pequeno
Modo de preparo
Em primeiro lugar, coloque os óculos de proteção, as luvas e a máscara. A soda cáustica é altamente corrosiva e deve ser manuseada com muito cuidado.
Vamos ao passo-a-passo:
1. Esquente
a água até que ela fique morna (em torno de 40°C). Feito isso,
despeje-a em no recipiente pequeno e coloque a soda cáustica lentamente e
em pequenas porções no mesmo recipiente, misturando sempre a cada
adição. Nunca adicione água fria sobre a soda! A ordem dos ingredientes
também deve ser respeitada: colocar soda sobre a água, e nunca a água
sobre a soda - isso provocar uma reação forte e causar acidentes. É
muito importante utilizar um balde ou recipiente plástico de material
grosso e resistente, e nunca utilizar garrafas PET para fazer a diluição
da soda, pois elas não suportam a temperatura que a reação atinge,
podendo romper e vazar esse material extremamente corrosivo.
Mexa com a colher de pau até diluir completamente a soda, de modo que não haja mais escamas.
Atenção:
não utilize recipientes de alumínio descartável em conjunto com a soda
cáustica e certifique-se de que eles sejam suficientemente altos, pois
essa dissolução pode efervescer e causar espuma.
2. Depois
de retirar as impurezas do óleo (é possível fazer isso com uma
peneira), esquente-o um pouco (a uma temperatura de 40°C) e adicione-o
ao balde que será utilizado para colocar todos os demais ingredientes.
Em seguida, insira a soda bem lentamente, em pequenas porções e
misturando continuamente. Esse cuidado aumenta a sua segurança, pois a
reação com a soda cáustica libera muito calor, além de produzir um sabão
de boa qualidade - se você colocar a soda de uma única vez ou muito
rápido sem a agitação adequada, o sabão pode empelotar e ficará difícil
reverter isso.
3. Misture
somente o óleo e a soda por cerca de 20 minutos. A consistência final
ideal deve ser parecida com a do leite condensado. É necessário
respeitar esse tempo de mistura para que haja a reação entre óleo e a
soda.
4. Após
esse tempo de mistura, tem início o momento ideal para adicionar os
demais ingredientes. Coloque o aromatizante e conservante (caso queira).
Misture bem até que esses ingredientes se incorporem plemamente à
mistura.
5. Caso
a massa final de sabão esteja muito líquida, insira o álcool lentamente
e mexa bem por dez minutos para que a mistura não empelote. Nessa
etapa, a massa de sabão ganhará consistência rapidamente. É recomendável
que a forma em que será colocado sabão já esteja preparada e próxima.
A sua “gororoba” vai ficar desse jeito:
Agora é só despejar na bandeja de plástico...
...e aguardar dois dias, que ela ficará assim:
Pronto! Agora é só cortar e você terá pedaços de sabão para usar no
seu dia a dia. Recomenda-se, ainda, deixar em processo de cura por mais
15 dias, de preferência em um recipiente opaco, que fique num lugar
fresco e sob abrigo do Sol. Esse processo visa garantir a reação
completa da soda cáustica, além de permitir ao sabão perder a umidade
excessiva. Esse tempo poderá variar de acordo com as condições
climáticas locais. Exemplo: se o clima estiver mais chuvoso, pode ser
que sejam necessários mais dias; ocorre o contrário caso o tempo esteja
mais seco.
Finalizado o processo de cura, é possível medir o pH do sabão.
Utilize um papel tornassol, ou ainda, faça você mesmo um medidor de pH
caseiro .
Entenda mais sobre os ingredientes da fórmula
• Soda cáustica
Na fabricação do sabão, há uma preocupação acerca da soda cáustica,
pois ela é muito corrosiva e teme-se que ela possa ser prejudicial à
saúde e ao meio ambiente. Realmente seu uso requer muita atenção e
alguns cuidados, já que seu contato com pele e mucosas (inalação) pode
causar queimaduras. Caso algum acidente ocorra, é importante lavar a
região com água corrente fria por 15 minutos.
Após a reação de saponificação com os óleos, durante o chamado tempo
de cura, a soda vai perdendo a alcalinidade, ou seja, seu pH vai
baixando, pois os álcalis reagem com os óleos e se transformam no sabão .
Portanto é preciso ficar atento e utilizar exatamente as quantidades
recomendadas de soda para que a substância não sobre na mistura e falte
óleo para ela reagir, deixando o seu produto final excessivamente
alcalino. Isso pode torná-lo mais agressivo às suas mãos, além de
modificar o pH do esgoto, que pode ser prejudicial ao meio ambiente,
como já dito anteriormente.
Em muitos relatos de receitas que usam excesso de soda na fabricação
do sabão, percebe-se que, com o passar dos dias, o sabão vai
branqueando. Isso se deve ao acúmulo da soda que não reagiu e que, ao
reagir com o ar, forma carbonato de sódio, que é branco, e pode causar desidratação e reações alérgicas em contato com a pele.
Por isso, muitas pessoas reclamam do sabão caseiro dizendo que é
agressivo à pele. Mas, como visto, o problema não está no sabão, e sim
na quantidade de soda usada.
Um clareamento gradual da massa de sabão durante o processo de cura é
normal, mas sua cor final não será branca. E lembre-se, esta receita de
sabão não deve ser utilizada para fins cosméticos. Para limpeza geral, é recomendado o uso de luvas devido à sua alcalinidade intrínseca.
• Álcool
A sua adição ocorre porque a solubilização do óleo é melhor no álcool
do que em água e assim o endurecimento do sabão se torna mais rápido.
Esse ingrediente pode ser dispensável caso você note que, ao fim dos 20
minutos de agitação, a massa de sabão já tem uma consistência adequada
para ser colocada na forma.
• Conservantes
Existem dois problemas a serem considerados na deterioração de óleos e
gorduras: a rancificação e a contaminação por bactérias e outros
micro-organismos.
Os óleos, em geral, sofrem de um problema que se chama rancificação,
que é a deterioração da gordura, evidenciada pelo seu cheiro
característico de óleo/gordura estragado. Esse problema aumenta com o
tempo de estocagem, da presença de luz e pelo seu contato com o ar, mais
especificamente com o oxigênio, que causa a auto-oxidação das gorduras,
responsável por esses defeitos.
Para minimizar esse problema você pode:
-Fazer seu sabão em
pequenas quantidades. Produtos naturais feitos em casa não terão a mesma
durabilidade dos comercializados pela indústria. Armazená-lo em longos
períodos aumentará as chances de problemas como os citados ocorrerem.
-Armazenar seu sabão em embalagens a vácuo ou em potes hermeticamente fechados. Isso diminui a exposição do produto ao oxigênio;
-Armazenar em recipientes escuros ou em embalagens opacas para mantê-los longe dos efeitos nocivos dos raios solares;
-Armazenar na geladeira, diminuindo a velocidade de deterioração;
-Adicionar conservantes naturais ao seu sabão, tais como o pó de alecrim (caso queira, você pode fazer misturar pó de alecrim na água de diluição da soda para que haja efeito conservante. Mas é preciso verificar se o volume final vai ser de 140 ml mesmo, já que a água evapora no preparo).
• Corantes e essências
A adição de corantes e essências depende do seu uso
- Corantes
- A adição de corantes é não é primordial, já que não traz nenhum benefício para a performance do produto. Trata-se de uma questão estética;
- Caso você realmente deseje adicionar cor ao seu sabão, prefira os corantes naturais.
- Os corantes alimentícios não são uma boa opção, mesmo os naturais, já que não possuem uma boa estabilidade no meio alcalino do sabão, e portanto a cor final não será a mesma da desejada;
- As argilas são uma ótima opção para colorir os sabões, proporcionando uma cor opaca e permanente, com a opção de grande variedade, além de serem naturais.
- Se for usar o sabão para lavar roupas, não adicione os corantes, pois podem manchar as peças brancas.
2. Aromatizantes
- Seu uso é oportuno para neutralizar o cheiro do óleo já usado;
- Evitar o uso de essências sintéticas que contém parabenos e ftalatos, prejudiciais à saúde e ao meio ambiente;
- Uma alternativa é o uso de fragrâncias isentas de ftalatos.
- Pode-se também usar as essências aromáticas na água de diluição da soda, lembrando sempre de respeitar a quantidade indicada de 135 mL. Porém, elas não produzirão aroma intenso, seu efeito é mais para neutralizar o cheiro característico do óleo de cozinha.
- Uma outra opção é a adição do amaciante de roupas, porém fará com que seu sabão perca sustentabilidade;
- Para lavar pratos, não são necessários os aromatizantes;
- Uma boa opção é fazer uso do pó alecrim - além de aromatiza, ele possui ação conservante sobre o sabão.
Obs: a exemplo de todo e qualquer produto de limpeza, mantenha fora do alcance de crianças.
Todas as informações foram retiradas do site ecYcle
domingo, 3 de julho de 2016
sábado, 2 de julho de 2016
Lâmpadas incandescentes não serão mais vendidas no Brasil
As lâmpadas incandescentes não poderão mais ser vendidas no Brasil.
As alternativas para os consumidores são as lâmpadas fluorescentes ou as
de LED que, apesar de mais caras, consomem menos energia e duram mais.
Uma lâmpada fluorescente compacta economiza 75%, se comparada a uma
lâmpada incandescente de luminosidade equivalente. E se a opção for por
uma lâmpada de LED, essa economia sobe para 85%. A durabilidade da LED é
25 vezes superior às lâmpadas incandescentes e até quatro vezes maior
que as lâmpadas fluorescentes.
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Para o diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria de
Iluminação (Abilux ), Isac Roizenblatt, vale a pena investir em lâmpadas
mais modernas, porque o retorno financeiro é grande. “O que custa
pesado para os consumidores não é o preço da lâmpada de fato, é o preço
da energia ao longo do tempo. Então, esse investimento retorna
rapidamente”, avalia.
Enquanto uma lâmpada incandescente de 60 watts custava em média R$ 2,90,
uma equivalente de LED custa em torno de R$ 8,90. Segundo a Abilux, o
preço da lâmpada de LED vem caindo cerca de 30% por ano no Brasil.
Roizenblatt também aponta que as lâmpadas incandescentes emitem 95% de calor e apenas 5% de luz, o que prejudica o meio ambiente.
“É uma lâmpada que tem baixíssima eficiência e vida curta”, explica.
Segundo ele, a melhor opção é usar as lâmpadas LED, que são mais
eficientes e não contêm metais pesados, como as fluorescentes, que têm
mercúrio em sua composição. O uso de lâmpadas LED já é adotado
amplamente em outros países como China, Índia, Reino Unido, Estados
Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela e na União
Europeia.
A troca das lâmpadas incandescentes no Brasil começou em 2012, com a
proibição da venda de lâmpadas com mais de 150W. Em 2013, houve a
eliminação das lâmpadas de potência entre 60W e 100W. Em 2014, foi a vez
das lâmpadas de 40W a 60W, e o processo de substituição acaba no dia 30
junho deste ano, com a proibição das lâmpadas com potência inferior a
40W. A partir dos prazos finais estabelecidos, fabricantes, atacadistas e
varejistas serão fiscalizados. Os estabelecimentos, importadores e
fabricantes serão fiscalizados pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (Inmetro), e quem não atender à legislação poderá
ser multado.
Segundo a Abilux, se todas as lâmpadas do país fossem substituídas por
LED, haveria uma redução de cerca de 10% no consumo de energia elétrica.
“Não só o cidadão ganha quando usa uma lâmpada mais moderna, mas o país
ganha porque transfere investimentos em geração e distribuição de
energia. A diferença de eficiência é tão grande que reflete em todo o
país porque não existe lugar onde não se usa uma lâmpada, em ambientes
externos e internos. Então, vale a pena”, diz Roizenblatt. Segundo dados
da ONU, a substituição das lâmpadas incandescentes no mercado é capaz
de economizar anualmente cerca de 5% de toda a energia elétrica
utilizada no mundo.
Nas lojas de Brasília, já é difícil encontrar lâmpadas incandescentes
para vender, embora ainda haja procura dos consumidores. “Algumas
pessoas ainda procuram, se tivéssemos ainda em estoque, com certeza
venderíamos”, diz o gerente de vendas de uma loja da capital, Sebastião
Pereira Costa.
Segundo ele, as pessoas procuram porque gostam da cor da luz
incandescente e não se acostumam com a luz emitida pelas lâmpadas LED.
“A qualidade da luz incandescente ainda é a melhor, apesar de ter um
maior consumo de energia, esquentar muito e durar pouco”, diz. De acordo
com o gerente, existem hoje no mercado opções de lâmpadas LED com
luminosidade amarelada, parecida com as incandescentes.
Fonte:http://exame.abril.com.br/brasil/noticias
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