Optar pelo uso do adoçante no lugar do açúcar não traz outro benefício senão a menor ingestão de calorias.
“Não há nenhum benefício provado cientificamente no consumo dos adoçantes artificiais, apenas o fato de não conterem açúcar, o que é bom para quem não pode consumir esse alimento”, explica a nutricionista funcional Luciana Harfenist, do Rio de Janeiro. Mas é justamente esse o principal motivo que leva a maioria das pessoas a abrir mão do produto natural, dando preferência ao artificial.
Conheça os principais tipos de adoçante:
- Sacarina: descoberta em 1878 e aprovada no Brasil como edulcorante em 1965. Apresenta sabor residual amargo em altas concentrações. É o único edulcorante estável sob aquecimento e em meio ácido. Em humanos, a sacarina é rapidamente absorvida e eliminada na urina. Sua segurança é investigada há 50 anos, e seu uso foi permitido em 90 países.
- Ciclamato: descoberto em 1937, foi patenteado pelos laboratórios Abbot, que o introduziram no mercado americano depois de aprovado como edulcorante pelo FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos), em 1949. É estável durante prolongados períodos de aquecimento. No Brasil foi considerado seguro para consumo e aprovado em 1965.
- Aspartame: foi descoberto acidentalmente em 1965, numa época em que pesavam sobre a sacarina suspeitas de possíveis efeitos cancerígenos e o ciclamato estava proibido nos EUA. No Brasil, o foi liberado em 1981.
- Acessulfame-K: também foi descoberto por acaso, em 1967, na Alemanha, quando Karl Clauss e Henry Jensen trabalhavam no desenvolvimento de novos produtos e encontraram um composto de sabor doce. Apresenta estrutura semelhante à da sacarina.
- Sucralose: descoberta em 1976 por pesquisadores ingleses, é obtida a partir da sacarose. Seu dulçor é dependente de pH e de temperatura, mas é considerado um adoçante estável e seguro para consumo humano.
- Stévia:
a planta Stevia rebaudiana é usada há séculos pelos índios paraguaios para adoçar preparos medicinais. Somente na década de 70, após diversos estudos, a stevia começou a ser usada em larga escala, como adoçante em alimentos e bebidas. No País, o uso foi liberado no final da década de 1980. A stevia tem potencial adoçante 300 vezes superior ao da cana de açúcar.
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