BIOLOGANDO...
quarta-feira, 20 de julho de 2016
Antibiótico Veterinário consegue bloquear a replicação do vírus Zika
Um novo estudo feito por cientistas americanos mostra como o vírus
zika passa da mulher grávida para o feto. Os pesquisadores também
identificaram uma droga que pode bloquear a entrada do vírus no
organismo do feto em desenvolvimento.
De acordo com os autores, há duas vias para que o vírus chegue ao
feto: pelas células da placenta, durante o primeiro trimestre de
gravidez, e pelo saco amniótico - a membrana que envolve o bebê e o
líquido amniótico -, durante o segundo trimestre.
Em um estudo feito em laboratório com tecidos humanos, os
pesquisadores mostraram que um antigo antibiótico veterinário, chamado
Duramycin, consegue bloquear a replicação do vírus em células que o
transmitem nas duas vias de infecção. O Duramycin é um antibiótico
produzido por bactérias para destruir outras bactérias. Seu uso é comum
em animais e em testes clínicos para pessoas com fibrose cística.
Estudos recentes têm mostrado, em experimentos de culturas de células,
que ele também é eficaz contra flavivírus, como os vírus da zika, da
dengue e da febre Oeste do Nilo, e contra filovírus, como o vírus Ebola.
A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade da Califórnia
em São Francisco (UCSF) e da Universidade de Califórnia em Berkeley
(UCB) - ambas nos Estados Unidos - e publicada nesta segunda-feira, 18,
na revista científica Cell Host & Microbe.
“Muito poucos vírus atingem o feto durante a gravidez e causam
defeitos congênitos. Compreender como alguns vírus são capazes de fazer
isso é uma questão muito relevante e pode ser a mais importante para
pensarmos em maneiras de proteger o feto quando a mãe é infectada”,
disse uma das autoras da pesquisa, a virologista Lenore Pereira, da
UCSF.
"Nosso artigo mostra que o Duramycin bloqueia com eficiência a
infecção de inúmeros tipos de células da placenta por linhagens do vírus
zika isolados recentemente da epidemia que ocorre na América Latina,
onde a infecção durante a gravidez tem sido associada à microcefalia e
outros defeitos congênitos”, disse outra das autoras, a infectologista
Eva Harris, da Escola de Saúde Pública da UCB.
“Isso indica que o Duramycin ou drogas semelhantes podem reduzir com
eficiência a transmissão do vírus da zika da mãe para o feto, por meio
das duas rotas potenciais, impedindo os defeitos congênitos associados”,
disse Eva.
Segundo os autores do estudo, o vírus infecta diferentes tipos de
células de dentro e de fora da placenta, incluindo as membranas fetais.
Eles descobriram que as células epiteliais da membrana amniótica que
envolve o feto são particularmente suscetíveis à infecção por zika.
“Isso sugere que essas células têm um papel considerável na mediação
da transmissão para o feto e reforça a hipótese de que a transmissão
poderia ocorrer por meio dessas membranas, independentemente da
placenta, mesmo no meio e no fim da gestação”, disse Lenore.
Segundo ela, os defeitos congênitos mais severos associados à
infecção por zika - como a microcefalia - parecem ocorrer quando uma
mulher é infectada no primeiro e no segundo trimestres. “Mas pode haver
uma gama de outros defeitos congênitos menos graves, mas ainda assim
sérios, quando uma mulher é infectada no fim da gravidez”, disse.
O virus da zika também utiliza receptores que foram encontrados em
várias células da placenta. No entanto, os cientistas encontraram só um,
chamado TIM1, que é fortemente expresso em tipos de células da placenta
durante a gestação.
O receptor TIM1 se liga à fosfatidiletanolamina (PE), uma membrana de
lipídios presente na parte externa do vírus da zika e também nos vírus
da dengue, da febre o oeste do Nilo e do Ebola. A molécula de Duramycin
se liga ao PE no envelope do vírus e, ao fazer isso, impede que o vírus
se conecte ao receptor TIM1 para entrar nas células.
Os cientistas descobriram que o Duramycin bloqueia a infecção de
todos os tipos de células da placenta e da membrana fetal que foram
testados. Além disso, a infecção foi substancialmente bloqueada com
concentrações relativamente baixas da droga.
Todas as informações foram retiradas da Gazeta do Povo.
sexta-feira, 15 de julho de 2016
10 Motivos Para Começar A Pedalar
Andar
de bike emagrece, tonifica as pernas, melhora o fôlego, alivia o stress e deixa
a gente feliz. O melhor é que, além de fazer bem para o corpo e para a cabeça,
preserva o meio ambiente e garante um futuro melhor. Então, força no pedal: use
a bicicleta como meio de transporte alternativo e descubra um jeito delicioso
de entrar em forma e salvar o planeta.
Se
você ainda não sabe se deve ou não encarar o mundo de bicicleta, nós damos aqui
10 razões pra você tomar a decisão de uma vez por todas!
- O custo de uma boa bicicleta é 30 vezes inferior ao de um carro médio e ela minimiza a parte do orçamento familiar dedicado ao carro;
- Seu planeta agradece: A magrela é um veículo movido pela força do condutor, sem precisar de nenhum outro combustível. Assim, a bicicleta não emite gases poluentes na atmosfera que causam o efeito estufa e o aquecimento global;
- Tira você do trânsito e poupa o tempo: Pedalar distâncias "percorríveis" em até 30 minutos - sem grandes inclinações e em percursos mais ou menos planos - é mais rápido e prático do que ir de ônibus ou automóvel. Além disso, a utilização deste meio de transporte permite fugir aos engarrafamentos e reduz o tempo das deslocamento. Caso ainda não dê para fugir, só o fato de fazer uma atividade física enquanto vai ao trabalho já diminui sua irritação nas ruas. Mas é preciso ficar atento às normas de segurança para circular no meio do trânsito;
- Promove um bom estado de saúde e, por consequência, diminui a necessidade de recorrer a medicamentos;
- Emagrece: Combinadas a uma dieta saudável e com baixas calorias, as pedaladas auxiliam na perda de peso, no controle de peso, além de favorecer o emagrecimento, reduzindo a gordura corporal. A cada hora pedalando gasta-se, em média, cerca de 500 calorias, por isso, andar de bike é uma das melhores opções para quem quer emagrecer;
- Alivia o estresse: como qualquer outro exercício, pedalar estimula a produção de endorfina, neurotransmissor que dá a sensação de bem-estar. Ou seja: ao final de uma boa pedalada, você vai estar menos estressado e sentindo-se muito bem;
- Previne doenças, aliás, muitas doenças hoje são provenientes do sedentarismo o que pode ser evitado com a prática regular de exercícios. A bicicleta estimula o sistema cardio-pulmonar como também o muscular prevenindo o aparecimento de várias doenças tais como diabetes, infarto agudo do miocárdio, AVC, dentre outras;
- Do ponto de vista de transporte público: Fazer ciclovias é muito mais barato do que qualquer outro tipo de transporte. Moramos em um país tropical e podemos andar de bicicleta o ano todo, porém temos poucas opções seguras de utilizá-la com baixo risco. Alguns países que possuem um clima frio aproveitam ao máximo os 3 meses de sol;
- Facilita conhecer a cidade: Preso dentro do carro, você nem imagina quanta coisa bacana é possível encontrar nas ruas e avenidas da região onde mora. Sentada na bicicleta, além de sentir aquele vento gostoso no rosto, que dá sensação de liberdade, seu campo de visão se amplia e você consegue visualizar melhor o ambiente;
- Diversão: andar de bicicleta ainda é uma boa maneira de conhecer pessoas novas ou passar mais tempo com quem você gosta fazendo algo divertido e muito saudável. A prática, contudo, não é recomendada para pessoas com problemas no joelho. Se esse for o seu caso, procure um ortopedista primeiro.
Agora
que você conhece todos esses benefícios, é hora de pedalar! Comece a ter esse
hábito e veja como sua saúde ira mudar. Só não se esqueça de fazer um
alongamento antes de começar a atividade, utilizar equipamentos de segurança e
buscar acompanhamento médico.
Jovem utiliza garrafas PET para levar luz a comunidades de baixa renda
Durante
um intercâmbio em Nairóbi, no Quênia, o brasiliense Vitor Belota Gomes,
de 17 anos, notou que muitas casas e escolas não tinham energia
elétrica: algumas salas eram tão escuras que as crianças não conseguiam
ver as próprias mãos.
Ao
pesquisar sobre soluções de iluminação de baixo custo, ele conheceu o
trabalho da ONG Liter of Light, que monta lâmpadas com garrafas PET.
As
garrafas são enchidas com água e alvejante. Colocadas nos telhados das
casas, elas ficam expostas à incidência dos raios solares que, pelo
processo de refração da luz na água, conseguem iluminar o ambiente.
Cada
garrafa fornece a mesma quantidade de luz que uma lâmpada de 55 watts,
com a vantagem de não emitir gás carbono. A solução foi criada pelo
brasileiro Alfredo Moser durante o apagão de 2011 e foi copiada por
vários países.
Vitor voltou do intercâmbio com a ideia de disseminar a técnica no Brasil. Ele criou a ONG Litro de Luz, encontrando certa dificuldade no iníco. “Diziam: ‘quem é esse playboy que quer subir no meu telhado e instalar uma garrafa?”, conta.
Ele conta que a maior reclamação dos moradores era a falta
de iluminação nas ruas e não nas casas. O foco da ONG passou a ser o
desenvolvimento de soluções para esse fim.
Uma deles é o poste de PVC acoplado a uma placa fotovoltaica que
carrega uma bateria com capacidade para armazenar até 32 horas de
energia e acende pequenas lâmpadas de led dentro das garrafas. O sistema
já foi instalado em comunidades do Rio de Janeiro, de São Paulo,
Brasília e de Florianópolis.
A próxima cidade que vai receber o
projeto de iluminação sustentável é Caapiranga, município de 12 mil
habitantes no Amazonas. “Vamos entrar na Amazônia com projeto de longo
prazo. É a região mais carente de energia, onde muitos dependem de
geradores a diesel que só funcionam algumas horas por dia”, diz.
Fonte: Razões Para Acreditar, com informações da Folha de S.Paulo)
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