Desperdice menos alimentos.
Por de trás dos alimentos que adquirimos diariamente nos supermercados está a utilização de inúmeros recursos, custos de transporte e elevados níveis de poluição. Evite desperdiçar alimentos, comprando apenas aquilo que vai realmente consumir, sempre com a menor quantidade de embalagem possível e, de preferência, orgânico.
Consuma menos carne.
Sabia que a produção de bife em todo o mundo contribui mais para as alterações climáticas do que o setor dos transportes? Para além disso, quando comparada às plantas, a produção de carne de porco e de frango também contribui, em larga escala, para os níveis de poluição e para as emissões de dióxido de carbono.
Transportar elementos do local onde foram produzidos ou criados, até ao sítio onde são processados e embalados e depois até ao supermercado tem custos ambientais extremamente prejudiciais. Ao escolher produtos locais, irá não só reduzir a sua pegada de carbono – com a redução dos custos de transporte – como também irá apoiar os produtores locais, em vez de as grandes corporações. Procure adquirir sempre alimentos biológicos, locais e na sua época própria (alimentos não sazonais têm custos adicionais, financeiros e ambientais).
Conduza menos.
Trabalhe em casa, faça car pooling (os colegas de trabalho levam alternadamente o carro para o escritório dando boleia aos restantes); quando sai trate do maior número de assuntos possível; mude de casa para uma localização mais próxima do trabalho e de todas as restantes infraestruturas/serviços de que necessita; ande a pé, de transportes públicos ou de bicicleta. Não é fácil reduzir a condução, mas se for ecologicamente consciente, pode fazer alterações significativas um pouco de cada vez. Para além disso, é muito mais saudável andar a pé ou de bicicleta.
Viaje menos.
Viajar de avião é um dos grandes responsáveis pela produção excessiva de dióxido de carbono e pelas alterações climáticas no mundo. Antes de apanhar um avião, pense duas vezes: faça vídeo-conferências, goze férias no seu país ou vá para fora de comboio.
Compre menos coisas.
Adquirir muitas coisas de forma contínua é um desperdício – cada objeto requer uma quantidade exorbitante de recursos para ser produzido e levado até ao consumidor, para não falar na forma negativa como contribuem para as alterações climáticas. Tente reduzir a quantidade de coisas que adquire, ou seja, antes de comprar veja se pode pedir emprestado a alguém, se pode alugar, se pode reciclar o que tem, se pode fazer o que precisa com as suas próprias mãos ou simplesmente tente viver sem ela. Muitas vezes, só depois de adquirimos algo é que vemos a sua inutilidade, por isso, comece a inverter mais vezes o processo.
Compre usado.
Ao adquirir objetos em segunda mão, evita a compra de produtos novos e, consequentemente, todos os recursos que foram gastos na sua produção e transporte. Para além disso, ao comprar algo usado vai aumentar a esperança de vida desse objeto e pode ser muito divertido andar à “caça de tesouros” em lojas vintage, livrarias de segunda mão, feiras de antiguidades ou até mesmo no eBay.
Uma casa mais pequena.
É claro que, por mais que queira reduzir a sua pegada de carbono, não é de hoje para amanhã que pode mudar-se para uma casa mais pequena; no entanto, é algo em que pode pensar na próxima vez que tiver de fazer mudanças ou se decidir adquirir uma casa própria. Porquê? Porque uma casa mais pequena precisa de menos recursos para ser edificada, requer menos energia, água e aquecimento, ou seja, acaba por produzir menos dióxido de carbono.
Gaste menos energia.
Mesmo com a eficiência energética que advém de habitar numa casa mais pequena, continuam a existir muitas formas de poupar energia em casa: baixe a temperatura da caldeira, do aquecimento central e do ar condicionado; desligue as luzes sempre que sair de uma divisão; não deixe os eletrodomésticos em standby, nem os carregadores dos telemóveis nas tomadas; pendure a roupa ao ar livre em vez de utilizar a máquina de secar; troque as lâmpadas tradicionais por lâmpadas ecológicas…
Gaste menos água.
É tão fácil reduzir a sua pegada de carbono através da poupança de água: basta não deixar a água a correr enquanto lava as mãos, os dentes ou a loiça; evitar banhos de imersão e tomar duches rápidos; aproveitar a água da chuva para regar o jardim ou lavar o carro; instalar redutores de fluxo de água em todas as torneiras e chuveiros; pôr as máquinas de lavar louça e de roupa a trabalhar apenas com a carga máxima…
Poupe papel.
Deixe de ser uma daquelas pessoas que tem de imprimir e arquivar tudo – crie ficheiros de arquivo digitais e imprima apenas o essencial; deixe de receber os extratos bancários e contas diversas por correio e prefira consultar tudo isso online. Em vez de enviar um fax, envie um e-mail. Leia as suas revistas e jornais preferidos na Internet em vez de os comprar. Recicle todo o papel que consumir, aproveitando folhas com um dos lados livre para fazer blocos de notas.
Adote um estilo de vida vegetariano ou vegan.
Embora não seja completamente indispensável, é uma boa forma de reduzir a sua pegada de carbono. Ao contrário do que muitas pessoas possam pensar, uma dieta alimentar vegetariana ou vegan pode ser deliciosa e saciante, para além de ser muito saudável – tem menos gordura e calorias, por exemplo. Acima de tudo, abdicar de carne, ovos e laticínios significa não contribuir para o crescimento de corporações que têm um impacto ambiental negativo.
Fonte:http://umavidaverde.com
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